Marília - Uma médica que atua como legista no IML (Instituto Médico Legal) de Marília denunciou falsificação de documento que usa seu nome em registro de morte em Caçapava, a quase 550km da cidade.
O nome da médica aparece na declaração de óbito de uma mulher com data de 15 de janeiro. A morte teria ocorrido, de acordo com o documento, no hospital.
Mas o documento aponta pelo menos três indicações de falsificação, a começar pelo número de registro. Segundo a denúncia, a numeração e única em todo o país. E o número no atestado é o mesmo de outra morte, essa sim de Marília, em outubro de 2024.
Depois, a médica nega que tenha feito o exame ou expedido o atestado de morte. E o hospital informou que não existe prontuário em nome desta paciente.
Há mais rastros de fraude no caso, segundo a denúncia na polícia. O documento diz que a emissão da declaração atendeu requerimento de uma mulher que nem tem o mesmo sobrenome da suposta falecida.
Houve ainda um pedido de sepultamento em Taubaté com o mesmo nome, mas depois houve cancelamento deste pedido.