A Operação Apae da Polícia Civil em Bauru prendeu oito pessoas nesta terça-feira e apreendeu armas, dinheiro e mais.
Investiga funcionários, ex-funcionários e fornecedores da Apae da cidade por desvios.
Batizada como Operação Apae, o procedimento cumpriu também 18 mandados de busca e apreensão.
Inclui armas e munição que seriam de um ex-policial que atuava com segurança na entidade. E ainda recolheu veículos, joias, dinheiro, além de celulares e computadores.
O inquérito do caso apura fraudes milionárias com recursos da entidade. Começou de forma paralela a outro escândalo, o desaparecimento da secretária Cláudia Lobo.
A Justiça expediu nove mandados. As prisões atingem ainda familiares da secretária. Informações em computador da mulher indicam inconsistências contábeis.
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“A investigação apurar desvios de recursos na Apae, em sua maioria de origem pública. Envolve os crimes de peculato, associação e organização criminosa e lavagem de dinheiro. E são cifras milionárias desviadas “, disse o delegado Glaucio Stocco em coletiva nesta terça.
Desaparecimento
O corpo de Cláudia Lobo não foi encontrado, mas a polícia mostra em inquérito informações de que ela foi morta com um único disparo. O autor, de acordo com a apuração, é o ex-presidente Roberto. Ele estava no cargo na época do crime.
A polícia obteve imagens de uma câmera de segurança e mostram quando o presidente assume o volante, Cláudia vai para o banco de trás. Segundo a polícia, momentos depois ele atira.
Um funcionário confirmou em depoimento que ajudou a queimar o corpo e depois espalhar cinzas e despojos
