Marília - Uma perícia médica por ordem judicial em Marília apura eventual quadro de insanidade e dependência toxicológica em um policial civil acusado em caso de tráfico de drogas e condutas afins.
Nenhuma das informações públicas do caso aponta detalhes da denúncia, mas há informações de que o policial teria retirado porções de drogas em caso de apreensão.
O Giro Marília procurou o delegado seccional de Polícia em Marília, Wilson Frazão, para confirmar ou negar o caso de desvio. Mas ele disse que não pode falar sobre o caso.
A perícia atende um pedido dos advogados de defesa do policial. O juiz Fabiano Moreno da Silva, da 3ª Vara Criminal, atendeu no dia 18 de março.
instaurou um incidente de insanidade mental e dependência toxicológica com a suspensão do processo principal. na mesma decisão, já apresentou quesitos.
São questionamentos para respostas diretas do perito sobre condição de saúde mental na época do caso. E também sobre prazos para eventual internação ou tratamento ambulatorial.
Os questionamentos vão analisar também eventual condição de dependência toxicológica do policial. O magistrado abriu prazo para que o ministério público e a defesa apresentem nos quesitos, caso queiram.
Caso tem procedimento administrativo
Além do processo criminal, o policial responde a um procedimento administrativo que pode levar à sua demissão e perda da aposentadoria.
Uma publicação no diário oficial do estado nesta quinta-feira abre prazo de alegações finais. Mas o incidente judicial e perícia sobre insanidade podem impactar também este procedimento.
O caso começou em 2023 e chegou à justiça em agosto daquele ano. Em maio de 2024 a justiça aceitou a denúncia e transformou o policial em réu.
Teve duas audiências e um pedido formal da Justiça para que a Seccional de Polícia informasse o motivo “pelo qual não foi apresentada” uma testemunha que também é policial civil.