
Marília - Casos de violência contra a mulher provocaram duas prisões e duas capturas de foragidos por quebrar ordens de restrição em Marília. O mês dedicado a elas termina assim, com mais medo, dor e traumas.
Um dos casos envolve casal jovem – a vítima tem 24 anos, o agressor ter 21 – e uma filha de três anos no meio.
A mulher contou aos policiais que dois vivem juntos há cinco anos. “Informou que relacionamento é conturbado, marcado por agressões físicas e psicológicas, além de comportamento desrespeitoso.”
Houve uma separação e após um mês, sem ver mudanças – ele nem trabalhava e ela paga tudo na casa, diz a vítima – decidiu deixar a residência.
Primeiro ele trancou pertences no quarto. Depois iniciou as agressões. Empurrões, puxões de cabelo, atirou a mulher ao chão e desferiu chutes. Quando ela tentou sair o homem rasgou seu vestido.
Pediu ajuda aos seguranças, que chamaram a Polícia Militar. Durante a espera, ela ainda voltou ao apartamento para trocar roupas da menina.
Aos policiais, ele negou agressões e disse que reagiu aos ataques da mulher. A Polícia Civil decretou prisão em flagrante.
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER TAMBÉM NA ZONA SUL
Uma equipe de patrulhamento da PM atendeu chamado de violência doméstica no bairro Nova Marília. No local, encontraram a vítima – 46 anos – que apontou separação de 40 dias após casos de agressões. Há medidas judiciais de proteção.
Apesar disso, relatou situações em que o homem pulou o muro para encontrar a casa quando ela não estava. Chamou a polícia depois que ele passou pelo imóvel com gritos de ameaça, como “essa casa é minha” e “vou dar o troco”.
Os policiais encontraram o homem ainda na região, a uma quadra do local. Relataram que ele recebeu a abordagem ‘com deboche’. Ficou preso em flagrante.
CAPTURAS
A PM registrou ainda duas capturas por casos de violência doméstica. Uma de aposentado com 60 anos no bairro Polon e outra de um homem de 29 anos, no bairro Palmital.