A explosão da epidemia de dengue esgotou nas prateleiras opções de repelentes de insetos e começa a estimular uso de medidas caseiras, já sugeridas até por funcionários em supermercados. Objetivo é afastar e inibir a ação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Os repelentes atuam com desorientação dos mosquitos, atraídos pelo cheiro dos humanos. Os produtos aplicados no corpo mascaram estes odores e outras formas de repelentes desorientam os insetos, reduzindo risco de picadas.
Supermercados de Marília consultados pelo Giro esperam receber novas remessas de produtos até o final de semana. Enquanto os repelentes não chegam, a internet ganha movimento na busca por soluções caseiras. Há algumas opções.
A mais conhecida é o uso do óleo de citronela. Pode ser usado em velas e outras formas de confundir a dispersão de odores. Não é recomendada aplicação direto no corpo.
Preparados com plantas como cravo e canela, alecrim e andiroba também apresentam algum efeito para afastar os mosquitos. Mas estes preparados requerem atenção pelo tempo de duração. O período de proteção costuma ser curto e transferir uma falsa sensação de proteção.
Incensos com base nestas ervas também podem ter eficácia. Os inseticidas para uso em tomadas também são recomendados, mas é preciso cuidados com algumas medidas: cada aparelho cobre no máximo área de 10m² e é preciso ter alguma porta ou janela aberta para a saída do mosquito.
Além de todas as medidas de proteção, é sempre importante lembrar: a melhor forma é eliminar os criadouros do mosquito, impedir formação de poças ou reservas de água limpa parada. As larvas se reproduzem com facilidade neste ambiente.