É inegável que os pneus precisam de atenção e não é só trocá-los por um jogo novo e calibrar de vez em quando que está tudo certo. Afinal de contas, eles são um dos itens que mais pesam na manutenção , além de favorecer na segurança .
O primeiro cuidado é sem dúvida com relação ao estado deles. Se estiverem muito gastos – nunca deixe ultrapassar o limite permitido no TWI (1,6 mm) – providencie o quanto antes um jogo novo cuja fabricante vai depender da sua necessidade e gosto, mas opte por marcas mais conhecidas.
Ao trocá-los, alguns consumidores optam por não realizar o alinhamento e balanceamento e acabam deixando para depois, mas poucos se lembram de retomar e acabam prejudicando a durabilidade dos pneus.
Atente a seguir para alguns cuidados que certamente irão te ajudar não só na sua segurança pessoal mas também na financeira.
1) Alinhamento e balanceamento
Para que isso não ocorra, além da calibragem , é recomendável alinhar e balancear a cada 10 mil quilômetros ou seis meses , mas em caso de pancada seca em valetas ou buracos, a dica é sempre levar até um profissional para checagem.
O balanceamento vai garantir que as rodas girem sem vibrações. Já o alinhamento ajusta os ângulos das rodas , que além evitar acidentes e contribuir para uma direção mais tranquila, economiza combustível.
É indicado que o balanceamento seja efetuado em algumas situações específicas, quando for realizar a troca de pneus, ou quando você detectar ruídos e vibrações no volante ou em outras estruturas do carro
2) Calibragem dos pneus
Quanto ao controle da pressão dos pneus, precisa respeitar o que o manual de instruções recomenda, sempre respeitando as condições do carro: vazio ou carregado . Nas estradas onde o pneu esquenta mais, é recomendado colocar duas libras a mais.
Pneus com baixa pressão afetam a área de contato com o solo e provocam desgaste acelerado e irregular da banda na área dos ombros, reduzindo a sua durabilidade e aumentando o consumo de combustível.
Já pneus com a alta pressão também desgastam rapidamente, mas, no centro da banda de rodagem. Eles ficam mais suscetíveis a cortes e impactos, diminuem o conforto ao dirigir, reduzem a durabilidade e aumentam o consumo de combustível.
3) Rodízio de pneus
Apesar de muita gente não dar a devida atenção, o rodízio de pneus também precisa ser feito em intervalos de acordo com o tipo de pneu. Os diagonais devem ser alternados a cada 5 mil km e os radiais a cada 8 mil km, evitando, sempre que possível, a sobrecarga no veículo. No entanto, caso ocorra algum desgaste irregular na banda de rodagem antes do prazo , vá até uma oficina especializada e peça para realizar o procedimento. Dessa maneira, com a troca dos pneus, feita aos pares dianteiros para os traseiros , haverá uma compensação na diferença de desgaste, tendo como benefício a durabilidade e resistência.
4) Dirigibilidade
O modo como você dirige também afeta consideravelmente a vida útil dos pneus. Evite sair ou frear bruscamente, pois assim, além deles, você poupa os discos e pastilhas. Uma dica simples é ao avistar o semáforo fechado, vá freando gradativamente e sem pisar fundo no freio. O movimento repentino e agressivo do anda e para com o veículo pode interferir na durabilidade dos pneus. Lombadas e valetas também devem ser avistadas com antecedência e, à noite, dê atenção redobrada para estes obstáculos.
5) Peso excessivo
A sobrecarga exige um esforço maior dos pneus, comprometendo também outras estruturas do automóvel como a suspensão . Ou seja, seu gasto será ainda maior. Portanto, jamais exceda o limite de peso permitido do veículo. Na dúvida, consulte o manual do proprietário e lembre-se de calibrar corretamente com o peso extra . Geralmente na coluna da porta do carro vem uma etiqueta com uma tabela das libras recomendadas como, por exemplo, com o carro vazio e carregado.
Fonte: IG CARROS