Quatro em cada dez carros alemães novos foram vendidos na China em 2020, aponta um estudo do Centro de Pesquisa Automotiva (CAR) para o jornal Augsburger Allgemeine. As montadoras alemãs Volkswagen , Daimler e BMW venderam 14,16 milhões de veículos no mundo no ano passado, sendo que 5,4 milhões foram adquiridos na China. Para a indústria alemã, a China detém 38,2% do mix de vendas.
A participação da China cresceu significativamente em 2020. Segundo o Augsburger Allgemeine, o Grupo BMW vendeu 33,4% de seus carros novos na China; em 2019, o mix foi de 28,5%. A Daimler vendeu 30,6% de seus veículos na China, na comparação com 25,3% do mix em 2019. Para o Grupo Volkswagen, 40,1% de seus modelos novos fabricados em 2020 foram vendidos na China ao longo de 2020, na comparação com 38,6% em 2019.
“A participação da China entre as montadoras alemãs nunca foi tão alta – e continuará crescendo”, afirma Ferdinand Dudenhöffer, chefe do instituto que liderou o estudo. O executivo também destaca o fortalecimento das marcas alemãs em um ano de queda nas vendas da China, impulsionada pela pandemia do novo coronavírus.
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O Grupo BMW e a Daimler viram suas vendas crescerem na China, enquanto o Grupo VW teve retração de 383 mil unidades. Apesar do resultado, o país continua sendo o mercado mais importante da Volkswagen no mundo.
Foco na China
A Smart , uma das fabricantes do Grupo Daimler, anunciou que irá lançar um novo SUV inédito com foco no mercado chinês. “O potencial é vasto, não apenas para a Europa, mas também na China, onde os SUVs são os meios de transporte mais populares”, afirmou Daniel Lescow, vice-presidente da Smart.
Também na China , a BMW iniciou a produção do novo SUV elétrico iX3, feito em joint-venture com a fabricante local Brilliance Automotive . O modelo chegará ao mercado em 2021, como parte do processo de eletrificação da marca na Ásia.