O Grupo Volkswagen apresenta os principais pontos do projeto de eletrificação da empresa até 2030, que tem como metas principais o aumento no volume de produção de baterias e o barateamento do componente, hoje um dos grandes responsáveis pelo alto preço dos carros elétricos em relação aos modelos equivalentes a combustão.
A principal novidade desse plano é o lançamento de uma bateria padronizada do tipo prismática, que começa a substituir a partir de 2023 os conjuntos utilizados atualmente em modelos como os VW ID.3 e ID.4.
Até o final da década, esta nova bateria estará presente em 80% dos veículos elétricos produzidos pelas marcas do Grupo Volkswagen . Os 20% restantes — modelos esportivos de alto desempenho ou veículos comerciais pesados — continuarão utilizando baterias específicas.
Esta mudança, segundo a VW , vai permitir reduzir em até 50% o custo da bateria de um veículo elétrico. O componente padronizado será um estágio intermediário antes da adoção da bateria de estado sólido, que representa o próximo estágio em termos de evolução tecnológica para acumuladores de energia. Prevista para começar a entrar no mercado em 2025, vai permitir um ganho de até 80% em capacidade, podendo atingir 80% de carga em apenas 12 minutos na tomada.
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Fábricas de baterias
Para atingir a economia em escala, o grupo industrial alemão irá apostar também no aumento da capacidade produtiva na Europa. Até 2030, a empresa pretende ter em operação seis fábricas no continente. A primeira será na Suécia, na cidade de Skellefteå, que será pioneira na produção da nova bateria padronizada.
Já a segunda a entrar em operação será em Salzgitter (Alemanha), planta que atualmente produz componentes e onde já funciona um projeto piloto de reciclagem de baterias. A previsão é que a nova bateria padrão comece a ser produzida no local em 2025. Ambas serão operadas por uma joint-venture entre a Volkswagen e a empresa sueca Northvolt.
O Grupo Volkswagen anunciou ainda o investimento na expansão das redes de recarga rápida na Europa, por meio de parcerias com as empresas BP (Reino Unido), Enel (Itália) e Iberdrola (Espanha), além de aportes com tal finalidade na China e Estados Unidos.