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Volvo XC40 T5 Plug-in Hybrid: eficiência sueca

Volvo XC40 T5 Plug-in Hybrid: eficiência sueca


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Volvo XC40
Carlos Guimarães/iG
Volvo XC40 T5 Plug-in Hybrid: nova versão híbrida que pode ter as baterias carregadas na tomada ainda quase não tem rivais diretos no Brasil

Quem acompanha a trajetória da Volvo sabe que o XC40 T5 Plug-in Hybrid é um marco na história da fabricante sueca. Deixa lá para trás os tempos em que os sisudos sedãs e peruas 940 (que soavam como as sinfonias de Hugo Alfvén) e passa a se idenficar com algo bem mais moderno, arrojado e até com alguma dose de ousadia, como o melhor da banda Roxette. Estamos falando de um dos SUVs mais interessantes que temos hoje em dia no Brasil.

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Com a alta do dólar, o preço do Volvo XC40 T5 Plug-in Hybrid ficou um pouco acima do anunciado no período de pré-venda (R$ 229.950), chegando nos R$ 245.950. Mesmo assim, nessa faixa de preço, o carro continua sendo uma opção a ser considerada se você busca um SUV de respeito, espaçoso, seguro e que gasta pouco combustível. Vamos aos detalhes do que notamos no dia a dia tanto na cidade quando na estrada.

Afora a nova cor Thunder Grey e da tampa do slot para encaixar o cabo de recarga, pouco muda na nova versão o XC40, lançado no Brasil há dois anos. Mas o visual ainda é bem atual, com faróis a lanternas de LED e pacote R-Design , que inclui itens com as belas rodas de aro 20 polegadas, hastes para trocas de marchas no volante multifuncional, bancos parcialmente revestidos de Alcantara, som de alta fidelidade Harmann Kardon com 13 alto falantes e partes pintadas de preto brilhante, como as carcaças dos retrovisores, capota e grade dianteira.

No interior, continua sendo destaque a tela da central multimídia de 9 polegadas, que mais se parece com um tablet em pé, onde ficam diversos comandos, inclusive do ar-condicionado, GPS, som, entre outros. Mas, em contrapartida, o botão que liga dos faróis, na alavanca da esquerda da coluna der direção, é simples demais e pouco prático por ser confuso de ser acionado no escuro, já que não conta com iluminação das várias posições que pode funcionar.

Mas esse foi um dos únicos incômodos que encontramos no carro, que estreia no Brasil o engenhoso e eficiente conjunto mecânico com novo motor 1.5, turbo, de três cilindros, capaz de render nada menos que 180 cv e bons 27 kgfm de torque, números que melhoram para 262 cv e nada desprezíves 43,3 kgfm com ajuda do motor elétrico de 82 cv e 16 kgfm.

Na prática, quem acelera, jura que tem um 2.0 turbinado debaixo do capô. É agilidade que empolga, garantindo ultrapassagens sempre seguras e rápidas ao pisar no pedal da direita. A fabricante fala em 0 a 100 km/h em 7,3 segundos, tempo melhor que do Golf GTE (7,6 s).

Interessante também é que pode-se selecionar o modo de condução pela tal tela central, chegando a ser possível usar recursos como bloquear o uso da energia elétrica das baterias para ser usado em outra ocasião (Hold), utlizar a força total dos dois motores (Power), usufruir de ajustes para trechos de terra (off-road), entre outras opções. Uma delas é o modo de alterna o uso dos motores para a máxima eficiência, quando o carro, segundo o Inmetro, chega a fazer 24,5 km/h na cidade e 22,3 km/l na estrada, quando o 1.5 turbo é mais solicitado que o elétrico.

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Ainda não é tão fácil encontrar uma estação de recarga, que vão aumentando de maneira lenta no Brasil. apenas em shoppings, postos e supermercados. Em tomadas domésticas, aterradas, sempre de 220 Volts, é preciso esperar 9 horas para uma carga completa, tempo que despenca pára 3h em estações de recarga rápida. Além disso, pode-se acionar o modo charge , que carrega até 1/3 da carga total as baterias usando a energia do motor a combustão. Ao pisar nos freios, também é feita a recerga, como mostra o vídeo abaixo.

Não apenas o motor 1.5, turbo, de três cilindros, é novidade no conjunto mecânico. Há também o câmbio de dupla embreagem, de sete marchas, que garante trocas sempre rápidas e precisas. Entre uma acelerada e outra, ouve-se o sibilar a turbina funcionando e a paisagem nas janelas se transforma num borrão e ao estabilizar numa velocidade o carro roda em sliêncio, sempre firme, embora seja um SUV com vão livre do solo de 21,1 cm. Nas curvas, o XC40 T5 híbrido transmite segurança, com uma suspensão um pouco mais voltada ao lado esportivo, o que acaba causando alguns solavancos em piso irregular, ainda mais com as rodas de aro 20 com pneus 245/45R.

E não faltam equipamentos de segurança ao XC40 T5 híbrido . A lista inclui controle de cruzeiro adaptativo com assistente de faixa, frenagem automática de emergência, sensor de ponto cego, sete airbags, entre outros. A Volvo ainda lançará em 2021 o XC40 totalmente elétrico. A empresa sueca terá sua linha completa com ao menos uma versão híbrida. De fato, são novos tempos para a marca sueca.

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Conclusão

O Volvo XC40 T5 Plug-In Hybrid é um dos SUVs de luxo mais interessante disponíveis atualmente no Brasil, seja pela eficiência do conjunto mecânico, pelo nível de segurança, bom espaço interno (com porta-malas de 460 litros) e conforto. Pelo menos por enquanto, um dos únicos SUVs híbridos rivais que chegaram ao Brasil é o Lexus NX300h, que não é plug-in e parte de R$ 254.990 e chega nos R$ 298.990.

Ficha técnica

Preço: a partir de R$ 245.950

Motor: 1.5, três cilindros, turbo, gasolina

Potência (cv): 180 cv a 5.800 rpm (82 cv do elétrico, somando 262)

Torque (kgfm): 27 a  1.500 rpm (16,3 do elétrico, somando 43,3)

Transmissão:  Automatizado, sete marchas, tração dianteira

Suspensão:Independente (dianteira) / multibraço (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e na traseira

Pneus: 245/45 R20

Dimensões: 4,43 m (comprimento) / 1,86 m (largura) / 1,65 m (altura), 2,70 m (entre-eixos)

Tanque : 48 litros

0 a 100 km/h: 7,3 segundos  

Vel. Max: 205 km/h   

Consumo:24,5 km/l (cidade) e 22,3 km/l (estrada)

Fonte: IG CARROS