A aparição de um novo veículo nos registros do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) não indica, necessariamente, que ele será lançado no Brasil; mas aumenta as chances disso acontecer. É o caso da oitava geração do Volkswagen Golf , apresentada no Salão de Frankfurt (Alemanha) no ano passado. O hatch médio passa a constar em algumas versões nos registros nacionais.
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Ao que tudo indica, o Golf se tornará um carro de nicho no Brasil, ficando restrito às versões GTE (híbrida) e GTI (esportiva). Logo, o modelo convencional que aparece nos registros de patente do INPI é o mesmo que você encontrará nas concessionárias até 2021.
O Golf GTI subiu de 230 para 242 cv, apesar de utilizar o mesmo motor 2.0 TSI do modelo que foi vendido no Brasil até o ano passado. O câmbio continua sendo o DSG de seis velocidades. A versão híbrida GTE mantém o motor 1.4 TSI de 147 cv, operando em conjunto com uma unidade elétrica de 112 cv. A VW divulga que o modelo pode percorrer até 60 km apenas no modo elétrico.
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Há um bom histórico de modelos que foram registrados no INPI e acabaram não vindo para o Brasil. É o caso da nova geração do Veloster, que apareceu nos dados em meados de 2018. Até hoje, o Grupo Caoa ainda não sinalizou qualquer intenção de trazer o esportivo.
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A Volkswagen nunca chegou a negar que o Novo Golf poderia vir ao Brasil. Cada vez mais focada na eletrificação de seus modelos, o modelo GTE poderia ser o modelo híbrido mais barato da marca por aqui. Além dele, há a chance da Volkswagen trazer o novo Passat GTE, além do SUV elétrico ID.4. Novos detalhes seriam apresentados no Salão do Automóvel de 2020, que foi postergado para 2021 por conta do surto do novo coronavírus.