O popular Fusca tornou-se tão popular que permaneceu em produção por mais de 65 anos, durante os quais a Volkswagen fabricou mais de 21 milhões de unidades em 21 fábricas em todo o mundo.
E no México não foi diferente cuja produção durou de 1967 a 2003 e a partir do pequeno besouro, não faltaram adaptações ou recriações de veículos com a boa a velha mecânica VW refrigerada a ar.
Por lá, a VW construiu um pequeno caminhão chamado Hormiga. Sua origem nasceu na Alemanha Ocidental como o EA489 Basistransporter, mas a produção foi terceirizada para o país da América Central, onde foi renomeado para Hormiga, que é espanhol para “formiga”.
Completamente sem relação com o Fusca, exceto pelo motor refrigerado a ar, o Hormiga foi projetado como um caminhão pequeno e básico para mercados emergentes no leste da Ásia e na África. Tinha motor de quatro cilindros de 1,6 litro, de só 50 cv e desenho bem simples.
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Mas, apesar da baixa potência, o motor boxer tinha força suficiente para rebocar até 1.000 kg e empurrá-lo a uma velocidade máxima de 85 km/h, números mais do que suficientes para um utilitário sem pretensões mais arriscadas, diga-se de passagem.
O design era algo que também não tinha tanta importância para a época. Suas linhas extremamente simples e angulares da cabine o fazia da Volkswagen Kombi uma obra de arte, só para efeito de comparação.
Mas mesmo com o principal atributo de ser um caminhão resistente e bastante acessível, o projeto de nome EA489 não durou muito. A Volkswagen fabricou apenas 2.600 deles, em Hanover, na Alemanha, e não mais de 3.600 em Puebla, no México. Com uma produção total de 6.200 exemplares , o Hormiga é um dos modelos da Volkswagen mais raros do mundo.